Hoje, um dos dias mais difíceis da minha vida, fui brindado com o testemunho de uma mulher muito simples. Uma mulher que, talvez, alguns não considerassem como digna de ser ouvida. Mas o testemunho dessa mulher foi profundo. E foi de encontro a um dilema vivido por mim nos últimos dias.
Essa mulher contou como teve um encontro genuíno com Jesus somente depois de mais de trinta anos de uma frutífera e ativa vida na igreja. Ela contou como nasceu em uma família cristã. Como se casou com um varão e teve filhos que também eram criados na igreja. Contou como fazia parte do Coral e como evangelizava. E como seu evangelismo deu frutos.
No entanto essa mulher, segundo seu próprio relato, ainda carregava um vazio. Ela ainda não experimentava o preenchimento que o relacionamento com Cristo traz à vida. Até que um dia ela ouviu o chamado do Mestre e foi convertida e salva, mesmo depois de mais de trinta anos de vida religiosa.
Isso me fez pensar em quantas e quantas pessoas ainda não vivem assim! Pessoas que têm uma vida religiosa ativa e até frutífera no quesito evangelização, mas que ainda não provaram a verdadeira conversão. Pessoas que naquele dia se surpreenderão em ouvir do Mestre: Apartai-vos de mim!
Por outro lado, também no dia de hoje, e nos últimos trinta dias, fui levado pela vida a pensar nas conversões de última hora. Aquelas onde pessoas que viveram suas vidas buscando prazer, satisfação, segurança e redenção em lugares falsos, no momentos derradeiros de suas vidas, no "apagar das luzes", são alcançados pela Graça salvadora e apresentados ao Salvador dos perdidos e pecadores desse mundo.
Contemplando essas duas realidades, constatei algo que deveria ser óbvio, mas que talvez não seja: a salvação pertence ao Senhor! (Jn 2.9 e Ap 7.10).
É comum ouvir pregadores falando que teremos muitas surpresas ao chegarmos ao céu. Isso é uma verdade. Mas não refletimos bem diante dessa verdade. Normalmente, nosso coração pecaminoso tende a pensar naqueles que consideramos “santarrões” orgulhosos, imaginando uma satisfação no fato de não os encontrarmos quando chegarmos lá. Que Deus tenha misericórdia de nós se essa verdade, a de que seremos surpreendidos pelos que forem levados para o céu, nos leva a “vibrar” com a possibilidade de condenação de alguns.
O correto, julgo eu, seria que essa verdade nos gerasse esperança. Esperança de encontrar aqueles que, pelo modo que viveram suas vidas, não eram os “melhores candidatos” a estarem no céu, mas que lá estarão!
Quão prazerosa e confortadora é essa esperança!
Talvez alguns encontrem nesse texto uma tentativa de “torcer” as Escrituras para gerar uma falsa consolação. Não vou negar que a realidade de hoje, com certeza, pode trazer uma tentação em buscar uma falsa consolação. Mas vou tentar argumentar que só estou falando de esperança.
Vamos pensar no malfeitor, mais conhecido como ladrão da cruz. Essa história foi registrada no evangelho de Lucas, no capítulo 23, nos versos 39 a 43.
Aquele homem estava sofrendo uma execução destinada aos piores. Isso nos leva a pensar que não se tratava de um mero ladrão. Era um malfeitor com ações que o levaram à pena máxima. Porém ele, nos seus últimos momentos, teve um encontro com o Salvador. Ele teve um diálogo com o Salvador. Ele foi salvo!
Talvez você nunca tenha pensado nisso (eu não tinha!), mas essa conversa e essa salvação maravilhosa não foi algo que chegou ao conhecimento de todos, a não ser daqueles que, posteriormente, leram o relato do evangelista.
Talvez a família do malfeitor nem estivesse acompanhando sua execução, pois já o teriam largado de mão. Talvez seus amigos não se importassem ou tivessem medo de serem reconhecidos como cúmplices em meio à multidão. A questão é: a grande maioria das pessoas não tomou conhecimento da conversa e da salvação ocorrida no local mais improvável, a cruz.
Dois homens açoitados, espancados, traspassados por pregos e pendurados numa cruz não deveriam estar conversando. Muito menos tendo uma conversa tão decisiva. No entanto, eles conversaram!
Quantos queridos e queridas nossas julgamos estarem fora do céu, pois o local e a maneira de suas mortes tornam improváveis diálogos com o Salvador. Mas não nos é lícito ter esperança?
Não uma esperança contrária às Escrituras, que tenta encontrar outro meio de salvação que não seja o Cristo que salva. Mas uma esperança de que aquele a quem pertence a salvação pode suscitar um diálogo e uma salvação nos lugares e nas circunstâncias mais improváveis.
Então, justamente pelo fato da salvação pertencer ao Senhor e Ele poder trazê-la sobre quem Ele quiser, como e quando Ele quiser, eu tenho esperança.
Naquele grande dia, ao encontrar com determinadas pessoas, depois de dar-lhes um longo abraço, vou pedir para me contarem como o Senhor fez para nos surpreender de modo tão maravilhoso!
Ah, que doce e consoladora esperança!
Essa mulher contou como teve um encontro genuíno com Jesus somente depois de mais de trinta anos de uma frutífera e ativa vida na igreja. Ela contou como nasceu em uma família cristã. Como se casou com um varão e teve filhos que também eram criados na igreja. Contou como fazia parte do Coral e como evangelizava. E como seu evangelismo deu frutos.
No entanto essa mulher, segundo seu próprio relato, ainda carregava um vazio. Ela ainda não experimentava o preenchimento que o relacionamento com Cristo traz à vida. Até que um dia ela ouviu o chamado do Mestre e foi convertida e salva, mesmo depois de mais de trinta anos de vida religiosa.
Isso me fez pensar em quantas e quantas pessoas ainda não vivem assim! Pessoas que têm uma vida religiosa ativa e até frutífera no quesito evangelização, mas que ainda não provaram a verdadeira conversão. Pessoas que naquele dia se surpreenderão em ouvir do Mestre: Apartai-vos de mim!
Por outro lado, também no dia de hoje, e nos últimos trinta dias, fui levado pela vida a pensar nas conversões de última hora. Aquelas onde pessoas que viveram suas vidas buscando prazer, satisfação, segurança e redenção em lugares falsos, no momentos derradeiros de suas vidas, no "apagar das luzes", são alcançados pela Graça salvadora e apresentados ao Salvador dos perdidos e pecadores desse mundo.
Contemplando essas duas realidades, constatei algo que deveria ser óbvio, mas que talvez não seja: a salvação pertence ao Senhor! (Jn 2.9 e Ap 7.10).
É comum ouvir pregadores falando que teremos muitas surpresas ao chegarmos ao céu. Isso é uma verdade. Mas não refletimos bem diante dessa verdade. Normalmente, nosso coração pecaminoso tende a pensar naqueles que consideramos “santarrões” orgulhosos, imaginando uma satisfação no fato de não os encontrarmos quando chegarmos lá. Que Deus tenha misericórdia de nós se essa verdade, a de que seremos surpreendidos pelos que forem levados para o céu, nos leva a “vibrar” com a possibilidade de condenação de alguns.
O correto, julgo eu, seria que essa verdade nos gerasse esperança. Esperança de encontrar aqueles que, pelo modo que viveram suas vidas, não eram os “melhores candidatos” a estarem no céu, mas que lá estarão!
Quão prazerosa e confortadora é essa esperança!
Talvez alguns encontrem nesse texto uma tentativa de “torcer” as Escrituras para gerar uma falsa consolação. Não vou negar que a realidade de hoje, com certeza, pode trazer uma tentação em buscar uma falsa consolação. Mas vou tentar argumentar que só estou falando de esperança.
Vamos pensar no malfeitor, mais conhecido como ladrão da cruz. Essa história foi registrada no evangelho de Lucas, no capítulo 23, nos versos 39 a 43.
Aquele homem estava sofrendo uma execução destinada aos piores. Isso nos leva a pensar que não se tratava de um mero ladrão. Era um malfeitor com ações que o levaram à pena máxima. Porém ele, nos seus últimos momentos, teve um encontro com o Salvador. Ele teve um diálogo com o Salvador. Ele foi salvo!
Talvez você nunca tenha pensado nisso (eu não tinha!), mas essa conversa e essa salvação maravilhosa não foi algo que chegou ao conhecimento de todos, a não ser daqueles que, posteriormente, leram o relato do evangelista.
Talvez a família do malfeitor nem estivesse acompanhando sua execução, pois já o teriam largado de mão. Talvez seus amigos não se importassem ou tivessem medo de serem reconhecidos como cúmplices em meio à multidão. A questão é: a grande maioria das pessoas não tomou conhecimento da conversa e da salvação ocorrida no local mais improvável, a cruz.
Dois homens açoitados, espancados, traspassados por pregos e pendurados numa cruz não deveriam estar conversando. Muito menos tendo uma conversa tão decisiva. No entanto, eles conversaram!
Quantos queridos e queridas nossas julgamos estarem fora do céu, pois o local e a maneira de suas mortes tornam improváveis diálogos com o Salvador. Mas não nos é lícito ter esperança?
Não uma esperança contrária às Escrituras, que tenta encontrar outro meio de salvação que não seja o Cristo que salva. Mas uma esperança de que aquele a quem pertence a salvação pode suscitar um diálogo e uma salvação nos lugares e nas circunstâncias mais improváveis.
Então, justamente pelo fato da salvação pertencer ao Senhor e Ele poder trazê-la sobre quem Ele quiser, como e quando Ele quiser, eu tenho esperança.
Naquele grande dia, ao encontrar com determinadas pessoas, depois de dar-lhes um longo abraço, vou pedir para me contarem como o Senhor fez para nos surpreender de modo tão maravilhoso!
Ah, que doce e consoladora esperança!
Comentários
Postar um comentário